No passado 16 de abril, a APS assinou dois Protocolos de Cooperação que têm como princípio fundamental impulsionar o desenvolvimento no novo programa de digitalização e inovação do Porto de Sines, tendo por base o novo modelo de gestão de Community Manager, vertido no Plano Estratégico para a próxima década.

O primeiro, celebrado com a Universidade de Aveiro, tem como principal objetivo fomentar a investigação e desenvolvimento de projetos em áreas como cibersegurança, gestão e análise de dados, desenvolvimento de modelos preditivos ou gestão de operações e logística. A cooperação entre as duas entidades basear-se-á na partilha de conhecimento, recursos humanos e infraestruturas tecnológicas, privilegiando a realização de iniciativas conjuntas com vista ao desenvolvimento de soluções eficientes e inovadoras.

Por outro lado, o Protocolo tripartido entre a APS, ETLA – Escola Tecnológica do Litoral Alentejano e a EGAPI, visa essencialmente reforçar a colaboração entre o porto e os seus stakeholders, no intuito de dar reposta às crescentes exigências na área da transformação digital da atividade portuária e logística, no sentido de promover a eficiência e competitividade do porto. Esta parceria pretende dinamizar a realização de cursos na área das tecnologias de informação e comunicação, alinhados com as competências necessárias para dar resposta aos desafios do sector. Ações de cooperação sob forma de estágios curriculares e programas de formação em contexto de trabalho direcionados para os alunos, bem como a partilha de conhecimento através da realização de workshops e masterclasses entre o corpo docente da ETLA e os técnicos da APS e EGAPI são iniciativas a cumprir no âmbito deste protocolo.

Num mercado cada vez mais competitivo e global, em que o porto deve assumir para si o papel de orquestrador e catalisador de investimento e desenvolvimento da comunidade portuária que lhe é inerente, a aproximação entre os sistemas académico e empresarial abre espaço a uma nova e melhor cultura, mais eficiente e empreendedora, visando a obtenção de respostas conjuntas face aos elevados padrões de sustentabilidade ambiental e viabilidade económica e financeira atuais, não perdendo o foco que deve ser dado aos crescentes desafios da digitalização.