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Mais 100 mil sementes marcam o arranque da nova fase do projeto de I&D florestal da Sonae Arauco

15/09/2021

Mais 100 mil sementes marcam o arranque da nova fase do projeto de I&D florestal da Sonae Arauco

O Projeto de Investigação & Desenvolvimento (I&D) da Sonae Arauco aplicado à floresta nacional entrou recentemente numa nova fase. Após a produção das plantas em viveiro e respetiva plantação em seis locais de ensaio, iniciou-se a repetição de todo o processo que visa eliminar o efeito do clima nos resultados obtidos no primeiro ano.


Para tal, foi necessário voltar a efetuar a sementeira no viveiro da Altri Florestal, no Furadouro, de mais de 100 mil sementes provenientes de espécies de pinheiro-bravo e pinheiro-radiata, de quatro programas de melhoramento genético, e oriundas de Portugal, Espanha, França e Chile. As plantas que resultarão desta sementeira serão utilizadas em mais seis ensaios na região Norte e Centro de Portugal.


Segundo Nuno Calado, Wood Regulation & Sustainability Manager da empresa: “A Sonae Arauco está comprometida com o desenvolvimento da floresta nacional e pretende ser um agente de mudança do setor. Com o arranque do segundo ano, estamos mais perto de poder determinar a possibilidade de reproduzir as espécies em larga escala, dando aos produtores florestais de Portugal o acesso a plantas de grande qualidade.”


Este projeto pretende avaliar que espécies, proveniências e famílias se adequam melhor a cada tipo de solo e clima – a espécie/proveniência certa no local certo –, possibilitando a obtenção de plantas de elevada qualidade genética e produtividade, testadas e adaptadas às diferentes condições portuguesas, contribuindo para um aumento da rentabilidade da cadeia de valor do pinheiro.


Desenvolvido e financiado pela Sonae Arauco, e com início em julho de 2020, o projeto tem como objetivo ajudar os produtores florestais a aumentarem significativamente a sua produtividade e rentabilidade, contribuindo, assim, para inverter a tendência de decréscimo da área plantada no país.


No longo prazo, o projeto pretende reproduzir em escala as plantas selecionadas, contrariando a tendência de declínio do pinheiro-bravo registada nas últimas décadas, assim como contribuir para alinhar a disponibilidade de matéria-prima com a previsão de uma procura cada vez maior do mercado por soluções sustentáveis, como a madeira.


Entre 2005 e 2019, o volume em crescimento do pinheiro-bravo registou um decréscimo de 37%. Entre 1995 e 2015, perdeu-se 27% da área plantada, o equivalente a mais de 13.000 campos de futebol todos os anos.

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